Entre quatro paredes

Entre quatro paredes


Em um de nossos Encontros, onde falávamos sobre conceitos morais, abordamos o que seria moral nos relacionamentos amorosos (incluindo, obviamente, o casamento).

Antes de descrever o resumo do que foi falado acerca de dois polêmicos temas, lembramos o que é Moral. Entre diversos significados, o mais abrangente é: conjunto de regras de conduta estabelecidas e admitidas por um grupo social numa época determinada. Ou seja, se há consenso entre um grupo de pessoas, isso pode ser entendido como “moral”. Obviamente, o cuidado em não deixar que a sua liberdade invada a de outrem precisa ser mantido, mas não falemos aqui sobre isso. Para mais informações nesse sentido, veja os tópicos abordados em nosso Encontro em http://veronismo.com.br/08-07-2017.php (Clique aqui para acessar)

Se houver consenso por parte casal, pode-se tudo?

Por exemplo, fazer swing ou ménage a trois, é aceito? Em tese sim, se há consenso. O contrário, é traição. Mas, devemos lembrar que o ato sexual não pode ser banalizado. O ato sexual deve ser uma consequência do sentimento de amor existente. Divinamente falando, não se pode fazer sexo por fazer. Ele deve ocorrer entre pessoas que se amam. Deste modo, o swing deveria ser repensado.

Então, não há restrições para o sexo anal?

Em tese não, se há consenso entre o casal e não é uma imposição – geralmente por parte do homem.

Mas, vejamos a constituição física – logo, como DEUS criou a mulher – para avaliar melhor a questão do sexo anal:

A vagina é um órgão sexual. O ânus é a cavidade do sistema digestório.

A vagina é composta de 16 camadas celulares e 07 camadas musculares, além do muco aquoso que tem por função, lubrificar a cavidade para facilitar e gerar mais prazer ao ato sexual.

Já a região anal é composta por 01 camada celular. Após essa camada você terá tecido conjuntivo e na sequencia, o plexo venoso que transporta sangue da região abdominal para a veia cava inferior que vai direto ao coração. Além disso, essa cavidade, bem como todo o tubo digestório possui muco seroso que o protege dos ácidos originários do estômago (que como comentamos no Encontro, contém um ph de altíssima acidez) e aumenta o atrito do bolo alimentar de modo que haja uma melhor absorção dos nutrientes dos alimentos em sua passagem pelo tubo digestório.

No ato sexual há atrito. Na vagina, além de toda a estrutura celular e muscular, possui o muco aquoso que facilita ou diminui o atrito. No ânus, há o muco seroso, que aumenta o atrito. Tanto que usualmente é necessária a utilização de lubrificantes e anestésicos para que o ato ocorra de forma mais prazerosa. Ou menos dolorosa.

Mas, se há atrito, a chance de romper a única camada celular presente é grande. E quais as consequências disso? Sangramento e grandes chances de transferência das bactérias presentes do sistema digestório para o plexo venoso abdominal, que levará para a veia cava, que levará para o coração e poderá gerar a endocardite bacteriana e que conduz a outras complicações ainda mais graves. Nesse ponto vale uma pequena reflexão: se quando há um procedimento cirúrgico na região abdominal ou intestinal, é feito todo um processo de lavagem intestinal para reduzir quaisquer riscos de infecção, será que a inserção do pênis não o estaria expondo a esse ambiente repleto de bactérias nocivas? Aliás, quase 100% dos homossexuais portadores de AIDS adquirem endocardite bacteriana em função da frequência do sexo anal. Mas, é também muito grande o percentual de endocardite entre os heterossexuais que praticam esse ato.

Aliás, falando para os homoafetivos, o “prazer” obtido na relação ocorre mais em função do atrito com a próstata, que será inchada com o atrito ocasionado. Esses traumas geram células displásicas que podem levar à neoplasia e aumentam as chances de câncer de próstata. Aliás, anatomicamente, a próstata foi feita com uma proteção cartilaginosa anterior e não posterior, ou seja, a proteção foi feita para proteger do atrito decorrente do pênis em um ato sexual. A parte posterior não possui essa proteção, pois não foi “imaginado” ou “projetado” que haveria atrito decorrente de atividade sexual anal.

Diante do exposto, qual sua conclusão?

Apenas mais uma reflexão: cada vez mais, práticas que parcial ou totalmente fogem da moralidade Divina são pregadas como aceitáveis ou até são incentivadas, ignorando ou omitindo quaisquer estudos mais aprofundados a respeito. Por que isso vem ocorrendo?

Yedidyah

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