Astrologia

Astrologia


A influência dos astros em nossas vidas é real?

São eles responsáveis pela construção de nossa personalidade e sinalizam os caminhos que devemos percorrer em nosso destino?

Sim, os astros influenciam nossas vidas.

Mas, antes de tomar conclusões precipitadas, veja o quanto os astros influenciam nosso planeta: a Lua está diretamente ligada às marés dos oceanos (em função do poder de gravidade exercida por ela), a tempos de plantio e de colheita, concepção e nascimento de bebês, entre outras participações. Enquanto que o Sol também está ligado às marés, às estações do ano, etc., etc.

Entretanto, ao ler essa mensagem, você deve estar querendo ler outra coisa. Deve estar querendo saber sobre os signos do zodíaco, ou signos zodiacais, não é mesmo?

Resumidamente, sim influenciam também, mas não da forma como é amplamente divulgado pelas colunas de jornal ou programas de TV. Vamos aos fatos:

Temos, segundo convenção astronômica, 88 agrupamentos de estrelas, as constelações. Entretanto, os astrólogos entenderam que apenas as constelações que se encontravam na chamada Zona Eclíptica (o caminho percorrido pelo Sol e pela Lua no céu) deveriam contribuir com o estudo do caráter e do destino do homem. Desta forma, limitaram o estudo a apenas 12 constelações: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Até aí, tudo bem. Mas, temos três de alguns problemas que poderiam ser elencados:

- Não são doze e sim, treze constelações: entre as constelações de Escorpião e Sagitário fica a constelação de Ofíuco.

- O signo de Escorpião é regido por Plutão, que não é um planeta. É um plutóide ou planeta-anão do Cinturão de Kuiper. Mas, então ele é um planeta! - poderá dizer. Se assim fosse, deveríamos contar também com Éris que é um planeta-anão deste mesmo Cinturão e é bem maior que Plutão.

- Cada constelação possui um tamanho diferente, portanto o período em que o Sol permanece e as percorre, difere de uma para outra, não sendo de períodos próximos a 30 dias. Além do que, o período do ano em que o Sol percorria uma constelação há 2.000 anos atrás (época do grego Ptolomeu) é bem diferente do que é hoje em função de um fenômeno chamado precessão. (Para se ter uma ideia, veja ao final do artigo, uma tabela de comparação com os reais períodos de uma constelação zodiacal).



Sim, percebemos alguns equívocos na astrologia hodierna, que ainda estão longe de serem sanados.

Não obstante, vale ressaltar que nossas características são fruto, principalmente, de nossa carga genética, de nossa hereditariedade. Não se limitando aos aspectos encontrados em nossos pais, mas às nossas gerações anteriores também.

Além disso, parte de nosso caráter e de nossa personalidade passa a sofrer influência de outras pessoas e ambiente onde vivemos, nos moldando consideravelmente. Isso também precisa ser considerado. Duas pessoas podem ter nascido no mesmo segundo em um mesmo hospital, mas provavelmente elas trilharão caminhos diferentes em função do que foi citado.

E quanto ao destino?

Há muito ouvimos falar sobre predestinação, destino, carma, etc, etc. Mas, segundo os relatos sagrados, até que ponto nossa vida é predestinada? Somos "pequenos fantoches" do destino? É nossa vida administrada pelo acaso?

Vamos falar um pouco sobre este tema sem ter de viajar pelas diversas origens e doutrinas existentes:

DEUS nos criou. Criou a humanidade. ELE tinha um plano, um objetivo, um destino. Contudo, o livre arbítrio, também foi dado ao ser humano. E, a partir de então, surge um caminho trançado, duas linhas paralelas que se cruzam em maiores ou menores espaços de tempo de acordo com a "sintonia" obtida entre elas. Sim, é isso mesmo: quando nascemos, DEUS nos dá um "mapa" a seguir com destino certo, um desenho exato de como ELE quer que nossa vida seja regida, obviamente, da melhor forma possível, pois ELE é um DEUS DE AMOR.

Entretanto, ELE não nos torna com isso, seres "robotizados". Não, porque ELE nos dota de livre-arbítrio, uma lei respeitada universalmente por ELE. Com o livre-arbítrio, tornamo-nos "senhores de nossos atos", o que nos dá total liberdade de ação.

Mas, aí se mantém um pequeno problema: a maioria esquece de que nossos atos e decisões são conduzidos como que pelo "carma" (termo originalmente hinduísta, que influenciou o ensinamento budista que traduz a lei, também universal, da causa e efeito). Ou, segundo o pensamento cristão, a lei da semeadura ou do que se plantar há de se colher.

Assim, conforme os passos dados, nos afastamos cada vez mais do "propósito original" para nossas vidas desenhado pelo GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO.

Afinal, como saber se estamos conduzindo sabiamente nossas vidas a ponto de estarmos cada vez mais próximos daquilo que ELE nos planejou? Um grande indicador é e será os resultados recentemente obtidos: São de sucesso? Trazem paz? Tem recebido gestos de amor? Produz contentamento? Te fazem enxergar uma vida realizada? Qual o feedback dado pelos que estão à tua volta?

Se a resposta é negativa para algumas delas, não se preocupe: nenhum caminho tomado estará longe o bastante para que não te aproximes do desenho divino para a tua vida. Deixe-se conduzir pelo Espírito Santo de DEUS. Pratique aquilo que ELE nos exorta. Dê ouvidos às SUAS admoestações. Procure andar pelo caminho do meio, em perfeito equilíbrio.

Está precisando de ajuda? Busque-a. Sinta-se à vontade também de recorrer a pessoas, homens e mulheres que buscam incessantemente essa evolução.

Share by: