É isso: tudo conspira à sobrevivência e à perpetuação daqueles que demonstram ser e estar mais evoluídos. Assim diz e prova a história do mundo.
Sem querer aprofundar muito nas ciências, veja como muitos eventos se deram ao longo das eras: há mais de 200 milhões de anos, a Terra era habitada por gigantes, os “deinos”(terríveis) “saurus”(répteis), os dinossauros. Seres cuja altura chegava até cerca de 20 metros, os dinossauros com certeza passavam a imagem de serem intocáveis, senhores do mundo, seres mais próximos ao céu. E assim viveram por mais de 140 milhões de anos, até que veio uma grande catástrofe e destruiu cerca de 95% de todo tipo de vida existente na Terra. Eles foram os primeiros.
Contudo surgiram ainda seres grandes, selvagens, que causavam pavor, entre estes, os mamutes e os tigres-dente-de-sabre, com um detalhe: estes viviam em paralelo ao surgimento do Homem. Aí veio a Era Glacial e esses não tão gigantes também desapareceram. Alguns seres humanos também desapareceram, é verdade. Mas, aqueles que evoluíram o suficiente nas técnicas de caça e também em se aquecer, se abrigar e se proteger, permaneceram vivos.
Pouco se fala, mas de uns 02 milhões de anos para cá, nosso planeta vive épocas de aquecimento e resfriamento contínuos, as chamadas Eras Glaciais (ou do gelo) que duram uns 100 mil anos e que são intercaladas por Eras Interglaciais (ou temperadas) como a que vivemos atualmente. Aí está um detalhe muito interessante: nós já estamos há 12 mil anos vivendo nessa era e, segundo alguns cientistas, ela deve durar mais de 26 mil anos. Tal fenômeno pode ser visto claramente na ilustração abaixo. Aliás, aproveitarei para esclarecer alguns pontos sobre esse tema: