No horizonte a Lua surgia com uma aparência ainda mais bela – prenúncio de uma nova conexão com o Divino.
Seu tamanho, cor e luz eram ímpares, mas esse momento não era único.
Em volta, as estrelas do céu trocavam de lugar buscando a melhor posição e uma delas não mais existia.
Todos olhavam para o satélite terrestre que se fazia notar naturalmente. Mas, com o passar do tempo mais distante ficava, seu tamanho diminuía e sua luz, já não era a mesma.
Não que seja ruim, pois também é natural, mas o Ser evolutivo olhando para o céu identificou em si o reflexo.
Caminhando em seus pensamentos, transferiu entendimentos para pontos descobertos e, com isso, deu um passo além.
Mas, era dia e ele já não era o mesmo.
No seu interior carregava a sede e a dor. O ânimo e o desgaste.
E assim foi.
Novamente, saltou em sua consciência e mostrou nova vitalidade e em sua jovialidade mais buscou, e se deu, e se espantou. E percebeu que o movimento rotacional poderia reduzir em velocidade ou aumentar a proximidade. Como o contrário também.
A profundidade da sabedoria, embora ainda não conhecida, se fazia aberta a visitações. E o Ser Evolutivo entrou.
Da primeira passagem pouco carregara, mas agora levava consigo um cantil. E se fez alpendre para alguns.
Que a LUZ seja contigo e ainda maisem ti, hoje e em todos os teus dias!
Yedidyah