As chuvas, aos poucos, foram parando. E do que ali estava, muito já não era mais. Mas, o que ali restou, novo se fazia.
E aos poucos, à medida que o Sol tocava, a vida se restabelecia. As árvores começaram a fortalecer e a fincar ainda mais as suas raízes. Seus galhos que ora estavam pesados pela água que em suas folhas caiam, voltaram a elevar-se aos céus.
E as aves começaram a sair aos bandos, a refazer seus ninhos, a buscar sua comida, a encantar os que as olhavam e ouviam seu cantar.
Aos poucos, animais que se escondiam em tocas e abrigos, foram voltando ao seu habitat, e nele, embora encontrassem um ambiente modificado, adequaram-se ao cenário.
Mas, o céu já não era o mesmo.
Pois, o que lhes cobria era uma atmosfera modificada. O azul, por cima do lilás se fazia. E essas cores, definitivamente se encontraram.
E o ar se tornou mais leve. E o respirar se tornou mais fácil.
As células pareciam se renovar com maior facilidade. E a regeneração delas, idem.
A mente parecia brilhar e os olhos pareciam, pela primeira vez, se abrir.
No coração, a serenidade se fez. E a receptividade ao novo ficou evidente.
Sim, uma nova raça, uma nova civilização, passou a emergir do solo para o Sol em busca da perfeição.
Perfeição agora chegada, pronta para ser alcançada por uma geração privilegiada que agora se fez.
Tudo o que já foi feito, tudo o que já foi dito, tudo o que já foi escrito, com outros olhos eram vistos. Pois os olhos se fizeram prismas, dividindo e unificando a luz branca que dos céus saía.
E um caminho de luz surgiu à frente. E o Espírito os conduziu a ele. E nele, luz se fizeram.
Que A LUZ seja contigo e ainda mais em ti, hoje e em todos os teus dias!
Yedidyah